segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Curta e Grossa

Que os patrões me perdoem, mas o protocolo usado pela maioria dos vendedores é um saco. Supermercados, shoppings, enfim, em todo local tentam nos envolver com uma conversa que nem eles mesmos acreditam.
Fernanda Passos (a verdadeira fonte pediu para não ser identificada neste blog) me contou uma história interessante em uma de suas idas a uma rede famosa de supermercados em Vitória.
“Eu queria ver os preços de um aparelho MP4, mas eu realmente não precisava de ajuda no momento”. É óbvio que seu desejo não se concretizou. Imediatamente um vendedor a avistou solitária, e veio lhe prestar o atendimento exaustivamente dado aos funcionários.
Acostumada com a pergunta que sempre fazem, nem hesitou em responder:
- Não, obrigada. Estou só dando uma olhada.
Percebendo o embaraço e o riso do atendente, pediu que repetisse o que havia perguntado:
- Só queria saber como vai a senhora.
Um caso isolado de um atendente que resolveu fugir á regra do famoso: “Olá, posso ajuda-la em alguma coisa?”

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